A barata
tensa
atônita
atenta
frente a folha
pegajosa do poema.
Um calafrio quase
na carapaça dura
e o poema agridoce
acenando
acendendo
dentro da madrugada escura.
O dia nasce
parindo um novo solstício
e ela, impressa,
presa no poema-suícidio.
MICHELINY VERUNSCHK
quinta-feira, 31 de julho de 2008
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Um comentário:
rs, essas baratas...
Embriaguemo-nos hoje, ma chéri. Onde?
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