quinta-feira, 19 de junho de 2008
Paulistana de verão
Branca
segura a saia
surpreendente e mínima
como quem não
se sabe mostrar
No calor
desacostumada
insegura
atravessa a rua
revela-se
quase sem querer
Beleza zl
deslocada
fingida pedra
desce da penha
retrô querendo-se moderna
O vento
leva-lhe a quase
saia
e vê-se a jóia
surpresa lapidada
que desaparece na boca quente
do metrô.
AD
Beleza distante
diz tanto
a quem te sabe
ad
mirar.
(do poeta Frederico Barbosa).
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Um comentário:
lendo em pé no retorno do trem de Santo André.
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