sábado, 10 de janeiro de 2009

Meu ego

Por favor meu ego
Não dê força ao prego
Que nos põe contra a parede
Pra nos afogar de sede

Chove chuva na sua boca
Você não bebe

Há palavras, existem letras
Mas você não forma
As frases loucas que cultiva por aí

Fale pelos cotovelos, e pelos joelhos
Me critique sem razão
Se omitir não vale à pena

Mas não polua minha cultura
Não venha dividir comigo sua auto-censura
Me desencontre, não me prostitua
Se não seremos mais uma carcaça em desgraça por aí






erasmo e robertão

Um comentário:

Anônimo disse...

demais como a nara cantando, né? (as músicas desses dois são sempre melhores quando interpretadas por outrem)