quarta-feira, 27 de agosto de 2008




paul klee - the golden fish

terça-feira, 26 de agosto de 2008




por franklin nunes

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Tróia

Toda saudade
repousa nas palavras,
tem cheiro de pinho
e ossos muito brancos.
Toda saudade:
velas arreadas
dos mastros dos batéis,
última visão da chama apagando,
canção de helenas nuas
perdida nos lábios de Ílion.
Em tudo,
o teu nome de pedra,
Saudade,
cadela morta.



MICHELINY VERUNSCHK

terça-feira, 12 de agosto de 2008

bocê guarda a sua dor

en el fundo de la entraña

non fica fazendo manha

aguanta firme todo esse horror



bocê non finge u dolor que sente

real demais – parece ficción

a dor que dói sem doer un corazón

nem bocê nem ninguém entende



bocê sofre calado la dor que non entende

transforma ele em rima

em mel, em olhos abertos, em endorfina

la dor quase nem se siente



entre el futuro y tudo lo mais que embolorou

bocê esconde legal a sua dor



Douglas Diegues

segunda-feira, 11 de agosto de 2008




por Rodrigo Albert

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

"Belém - Revoltada com a morte de um adolescente de 16 anos por um policial militar, a população de Viseu, município paraense localizado na divisa com o Maranhão, foi para as ruas, invadiu e incendiou o fórum e a delegacia de polícia, depois de libertar todos os presos. O juiz da comarca, César Augusto Rodrigues, teve que pular o muro da casa onde mora, ao lado do fórum, para fugir do local. A residência dele foi saqueada. Todos os processos que estavam no local foram queimados, inclusive os eleitorais."

terça-feira, 5 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

buquê de presságios


De tudo, talvez, permaneça
o que significa. O que
não interessa. De tudo,
quem sabe, fique aquilo
que passa. Um gerânio
de aflição. Um gosto
de obturação na boca.
Você de cabelo molhado
saindo do banho.
Uma piada. Um provérbio.
Um buquê de presságios.
Sons de gotas na torneira da pia.
Tranqueiras líricas
na velha caixa de sapatos.
De tudo, talvez, restem
bêbadas anotações
no guardanapo.
E aquela música linda
que nunca toca no rádio.


marcelo montenegro

sexta-feira, 1 de agosto de 2008






E
G
O
N

S
C
H
I
E
L
E